5 dicas para empresas
usarem as redes sociais a seu favor
Muitos executivos de forma
intuitiva tendem a perceber que o envolvimento pessoal e um diálogo aberto bem
como a transparência são coisas elementares para uma empresa. Possuir este
nível de apoio e integração é algo bastante interessante nos dias de hoje, pois
o envolvimento executivo amplia o moral da empresa tornando o negocio bem mais
produtivo.
Vamos dar algumas dicas para os empresários que queiram ampliar o seu suporte
de atendimento em mídia social tornando você mais sofisticado.
Ouvir é essencial
O que torna um executivo um ser social? Estar antenado com o mercado,
antecipando-se ao cliente e percebendo as necessidades de seus funcionários ,
proponde políticas para o incentivo da proatividade tornando assim sua empresa
mais ativa e atuante. Mas para que isso possa acontecer ouvir é a parte mais
importante do processo.
Comunicar interna e externamente
Possuir um CEO para tweets e blos é algo ideal, ações dentro das mídias sociais
entusiasmam clientes e parceiros pois eles se sentem envolvidos com alguém do
alto escalão de sua empresa.
O que realmente irá gerar o maior impacto e que cada funcionário irá se tornar
um embaixador da empresa, pois eles terão acesso as mesmas informações e será
muito fácil disseminá-las pelas redes sociais mas é claro que isso passará pela
orientação de um gerente.
Esteja sempre aberto e acessível
Ser um executivo acessível é algo fundamental para que se possua uma cultura de
compartilhamento. Incentivando a equipe a estabelecer linhas diretas de
comunicação. A especialista em mídia social Charlene Li realiza vários
treinamentos com executivos ao redor do mundo focando justamente a comunicação
on-line de empresários de alto nível. O seu site possui dicas muito úteis
acesse!
Treinamento é fundamental
Possuir um sistema de treinamento que não leve em consideração cargos para que
seja garantido que os funcionários de todos os níveis da organização interajam
possuindo uma linguagem consistente e clara com melhores práticas e políticas.
Iniciando conversas
Comece a fazer pequenas atualizações: idéias e reflexões sobre a industria, ou
iniciativas estratégicas em torno da rede social. Com o passar do tempo procure
realizar atualizações simples e curtas na forma de posts, discutindo o que está
acontecendo dentro de seu mundo, para isso se faz necessário ter um bom
trabalho em equipe.
Esteja sempre pronto para um dialogo mais profundo e complexo, pois você está
introduzindo uma politica de mídia social, portanto esteja sempre acessível e
apto a responder perguntas difíceis.
Chegamos à era do comércio
pelas redes sociais?
Social Commerce é uma
derivação do e-commerce que envolve o uso das mídias sociais para ajudar na
compra e venda on-line de produtos e serviços. De forma mais sucinta, social
commerce é o uso das redes sociais no contexto de transações de comércio
eletrônico. O termo social commerce foi introduzido pelo Yahoo! em novembro de
2005 para descrever um conjunto de ferramentas on-line de compras
colaborativas.
O termo pode ser relativamente novo, mas a prática é antiga. Natura e Avon
nadam nesse mar há décadas, afinal as suas revendedoras sempre usaram suas
redes sociais off-line para alavancar suas vendas.
O comércio existe desde sei lá quando e as redes sociais também, mas agora com
a facilidade e velocidade de contatar as pessoas da internet a conversa é
outra. Assim o uso da dimensão social no comércio tornou-se uma estratégia
extremamente promissora no ambiente digital online.
Muitas revendedoras da Avon e Natura já fazem social commerce, utilizando seus
próprios meios. Expoem produtos no Orkut, Facebook e Webcam, negociam por MSN e
telefone, entregam os produtos pessoalmente ou através de amigos. Tudo sem um
apoio formal das empresas.
Imagine quando esses gigantes fizerem um movimento parecido com o feito há
poucos dias pelo Magazine Luiza.
O Magazine Luiza foi uma das primeiras lojas no Brasil a vender pela Internet,
iniciou as operações em 2000 e agora é o primeiro grande varejista a fazer do
F-commerce uma estratégia formal da rede. O Magazine Você, será um canal de
vendas pelo Facebook, será possível criar uma loja por qualquer pessoa para
vender os produtos do Magazine Luiza para seus amigos pelas redes
sociais.
Isso mesmo, será o Magazine do Claiton, do Giovani, de qualquer um...
A loja será sua, mas todo o procedimento de compra, pagamento, entrega e
cobranças ficam sob responsabilidade do Magazine Luiza. As categorias de
produtos possuem taxas de comissão que variam entre 2,5% e 4,5%. Cada pessoa
poderá criar uma loja com os produtos que quiser ou tiver mais afinidade em seu
circulo social.
Se quiser entender um pouco melhor visite o site da loja:
http://www.magazinevoce.com.br
Temos que esperar como isso vai se desenrolar, mas você há de concordar que é
uma quebra de paradigma, já era esperado, mas foi o primeiro passo em um
caminho sem volta.
E em sua empresa? Já pensou como pode usar as redes sociais a seu favor?
Para colaborar deixo uma dica, a ferramenta www.shoptab.net ajuda na tarefa,
basta adicionar os itens na plataforma que ela organiza a página.
Como descobrir o que falam da
sua marca nas redes sociais?
Algumas empresas ainda
preferem não se posicionar nas redes sociais por meio de perfis, publicação de
comentários e conteúdo. Mas isso não significa que é possível estar ausente. A
empresa pode não falar, mas certamente estão falando sobre ela ou sobre seus
produtos na internet.
As redes sociais são um solo muito rico em informações para empresas que
souberem observar, entender e aplicar o feedback do público. Por isso,
monitorar as redes sociais é cada vez mais essencial para qualquer marca.
Hoje, temos disponíveis inúmeras ferramentas, pagas e gratuitas, que podem
ajudar. As próprias redes sociais disponibilizam ferramentas de busca que
permitem a observação e captação de comentários em tempo real. O Google inclui
comentários feitos em redes sociais em seus resultados de busca.
Ferramentas como o TweetDeck e o Hootsuite permitem o monitoramento de diversos
perfis ou palavras-chave (lembre-se de que mesmo que o público não esteja
mencionando sua marca, ele pode estar falando sobre seu produto).
Para análises mais aprofundadas, que levem em conta métricas como volume de
menções, associações de palavras, mensagens replicadas, alcance das mensagens,
engajamento, usuários mais influentes que interagem ou recomendam a marca, é recomendada
a adesão às ferramentas pagas que, além da possibilidade de mensuração, podem
garantir a coleta e o armazenamento de um número ilimitado de mensagens,
provenientes de diferentes redes sociais. Para isso, eu recomendo as seguintes:
Scup, Radian6 e Social Mention.
Qualquer ferramenta, seja paga ou gratuita, não elimina, no entanto, a
necessidade do olhar humano. Após coletar todas as informações e dados, olhe e
analise tudo com atenção, pois neles podem estar as soluções e respostas que
sua empresa procura há tempos.
Fonte: Leandro Kenski
http://exame.abril.com.br
Como sua empresa pode ter
sucesso no Facebook
Depois que descobriram o
Facebook, as empresas têm elaborado ações diversas para conquistar fãs e
seguidores. Promoções, ingressos para shows e oferta de produtos gratuitos
entram no pacote - tudo para fazer o consumidor se associar a marca. Mas será
esta a melhor maneira de conquistar clientes? “Muitas empresas oferecem prêmios
para ganhar fãs e depois os perdem. É preciso ganhar fãs verdadeiros, que se
engajem com a sua empresa”, diz Dennis Yu, CEO da BlitzLocal, agência de
marketing norte-americana, parceira da agência digital brasileira underDOGS.
Especialista em marketing para Facebook e conselheiro da Comissão de Comércio
Federal (Federal Trade Commission) sobre privacidade nas redes sociais, Yu
afirma que muitos fãs nem sempre é sinal de sucesso, pois a grande quantidade
pode limitar o engajamento, aspecto mais importante da rede social. “Se as empresas
souberem como interagir com a audiência, elas terão oportunidade de conquistar
milhões de consumidores potenciais”.
Quando comparadas às norte-americanas, as empresas brasileiras ainda estão
caminhando a passos lentos em relação ao número de fãs, engajamento, tráfego e
receita, segundo o especialista. A solução para reverter esse quadro não é
única para todas as companhias. Depende da empresa, do tipo de fã e dos
objetivos.
Na falta de uma fórmula pronta de sucesso, saber o que não fazer já é um caminho.
Por isso pedimos ao especialista que elencasse os principais erros cometidos
pelas corporações na rede social mais famosa do mundo. Confira.
1) Não permitir que fãs postem na sua página. Se sua empresa quer engajamento,
precisa saber o que os clientes têm a dizer.
2) Não criar uma aba customizada. É possível criar mudar completamente a aba
lateral da fan page. Isso é interessante para empresas, pois dá à página uma
identidade única e mais compatível com a marca.
3) Não colocar a página do Facebook no seu site. E o contrário também. O seu
site e a rede social precisam estar sempre conectados.
4) Não reservar o melhor nome para o seu perfil do Facebook. Seja curto e
objetivo para que o usuário lembre com mais facilidade dele. Exemplo
www.facebook.com/epocanegocios.
5) Achar que os anúncios do Facebook são iguais aos de buscadores como o
Google. O universo da rede social é a conexão entre amigos e interesses em
comum, não o de pessoas que procuram por palavras-chaves porque estão
interessadas em comprar algo.
6) Não responder comentários de forma adequada. Na rede social, é preciso ter a
mesma seriedade que você teria se fosse responder a um e-mail ou atender a uma
ligação no call center.
Dennis Yu cita ainda as ferramentas que podem ser interessantes para melhorar a
presença da empresa no Facebook
1) Graph API, do próprio Facebook. É uma ferramenta simples que oferece um
“gráfico social” representado por objetos (pessoas, fotos, eventos, páginas e
tags das imagens) e pelas conexões feitas por eles (amigos em comum, conteúdos
compartilhados e tags das imagens). Segundo Yu, é uma ótima solução para
monitorar o que está acontecendo na fan page. “O Google Analytics não mede o
que está acontecendo no Facebook, nem ferramentas pagas, como o Omniture e o
Webtrends”, diz.
2) Lujure. Permite criar abas customizadas sem código.
3) AppBistro. Para encontrar rapidamente aplicações para colocar em suas
páginas e melhorar o engajamento.
4) Wildfire. Sugestão para publicação simultaneamente uma campanha de marketing
no Facebook, Twitter e no seu site em
alguns cliques.
5) EdgeRank. Um algoritmo que faz um “ranking” dos objetos da sua página no
Facebook. As páginas com mais pontos terão mais chances de aparecer no feed de
notícias (coluna central da página inicial do Facebook).
Fonte: Amanda Camasmie
http://epocanegocios.globo.com/
Como usar o Instagram em
sua estratégia de marketing digital?
Muitos aplicativos
começaram a fazer sucesso ao possibilitar que usuários de smartphones se
tornassem melhores fotógrafos e divulgassem suas imagens com maior facilidade.
Uma representante dessas ferramentas que se tornou muito popular é o Instagram. Criada em outubro de 2010 pelo
brasileiro Mike Krieger, em parceria com o programador americano Kevin Systrom,
ela fez um ano de existência em 2011, com mais de 12 milhões de usuários. Além
de seu caráter instrumental, o Instagram é também uma rede social para amantes
de fotografia que tem muitos dos aspectos de compartilhamento e socialização
comuns a esses ambientes, como botão de curtir.
Em pouco tempo se tornou uma febre entre usuários de iPhone – uma versão para
celulares com sistema Android está sendo desenvolvida – e multiplicou o número
de fotógrafos amadores. As fotos ganharam um ar cult, hipster, com todos os
filtros disponíveis.
Essa popularidade crescente também vem observando adesão de empresas
internacionais e passos tímidos de negócios brasileiros. “O Instagram é uma
incrível ferramenta auxiliar e usá-la pode agregar muito valor às campanhas de
uma empresa”, afirma Bianca Furtado, coordenadora de social media marketing da
Cadastra, empresa de marketing de performance.
Grandes empresas como a Levi’s e a Coca-Cola têm usado essa rede para causar um
engajamento mais divertido de seus usuários de mídias sociais. A primeira, por
exemplo, começou a divulgar fotos tiradas pelos seus clientes usando peças da
marca.
A incorporadora Cyrela Brazil Realty utilizou o Instagram e a hashtag
#decoraminhacasa para premiar um usuário com uma decoração de um cômodo de sua
casa. A foto que tivesse mais curtis levava o prêmio.
Com passos menores, a rede Empada Brasil começou sua estratégia em mídias
sociais já utilizando o Instagram. “Antes de tudo, buscamos referências e vimos
que essa rede estava crescendo e ganhando muita popularidade”, afirma Priscilla
Saldanha, gerente de mídias sociais da NBSete. “Com certeza queríamos dar um
caráter de pioneirismo à marca.” Para Priscilla, escolher uma ferramenta de
imagens também ajuda na hora de falar sobre comida. “Uma foto de nosso produto
vale muito mais do que um texto descrevendo seu sabor”, diz.
O objetivo principal da empresa é buscar o engajamento e participação dos
consumidores. As fotos podem ser visualizadas na própria página da Empada
Brasil no Facebook e são reunidas em uma hashtag
específica. Priscilla espera o término do primeiro trimestre de estratégia para
analisar seus resultados e como é o comportamento dos seus usuários em relação
à marca.
Por seu caráter recente, pouca gente ainda sabe como e em que casos usar o
Instagram. Com ajuda de consultores, resumi algumas dicas de como usar essa
rede.
1) O Instagram é uma ferramenta jovem e que possui um público-alvo bastante
específico: usuários de iPhone que gostam de fotografias. Avalie se os seus
clientes fazem parte desse grupo. Ainda assim, Luiz Cazarre, diretor de
planejamento e mídia da Enken Comunicação Digital, afirma que essa rede pode
ser usada também por outras empresas. “Ela é indicada para qualquer negócio que
queria atingir um público mais jovem, interagir de forma mais moderna e trazer
uma pouco mais de inovação à marca”, afirma.
2) O Instagram é uma ferramenta que gera engajamento e participação do público,
por isso pode ser usada com o mesmo efeito para os clientes de sua marca. Use-a
em campanhas específicas e como mais um canal de interação com seu consumidor.
Lembre que esse canal é de duas mãos – como toda mídia social –, e a empresa
precisa estar disposta a ouvir e ver o que o seu cliente tem para postar.
3) O primeiro passo para entrar na rede é construindo um perfil da empresa. “O
pefil precisa ter uma descrição detalhada para usuários poderem reconhecer a
marca facilmente”, afirma Bianca. Cazarre aconselha que a empresa fique um
tempo observando como é a interação dos usuários e pesquisando as fotos mais
curtidas ou postadas. “Assim como quando você é introduzido em uma conversa na
vida real, você precisa entender como é a dinâmica de interação do grupo para
depois participar”, diz.
4) Use a conta para produzir conteúdo próprio: bastidores da empresa, de
eventos, dos produtos. “É possível dar um toque artístico e mais interessante a
todas essas coisas”, afirma Cazarre. Divulgue suas produções no Instagram pelo
Twitter e crie uma aba especial no Facebook.
5) Estimule o conteúdo dos usuários e reconheça o esforço deles, comentando e
curtindo suas fotos. Eles ainda podem
divulgar suas produções em seus perfis do Twitter e Facebook o que pode
aumentar o alcance da marca. No caso de campanhas e concursos pontuais, crie
hashtags para centralizar as imagens que estão sendo feitas para cada
propósito. E não se esqueça de sempre divulgar as regras de como participar de
cada uma em outras mídias sociais ou no seu site.
6) Por último, monitore sempre essa rede para saber que imagens seus clientes
estão associando a sua marca. Também confira o número de curtis e comentários
suas produções próprias estão recebendo para afinar o conteúdo que tem mais
aderência com o público.
Fonte: http://colunas.pegn.globo.com/
Infográfico: As redes
sociais preferidas no mundo corporativo
Mídia social pode dar
errado?
Muitas empresas olham para
as mídias sociais como alguém que olha para uma folha em branco: com esse misto
de desejo, curiosidade e temor. Uma espécie de medo do desconhecido, e ao mesmo
tempo uma vontade imensa de ver como é. Falam tantas maravilhas das mídias
sociais, então o que é que poderia dar errado?
Bem, muita coisa pode dar errado, se não houver planejamento, avaliação, bom
senso. Mas, mesmo que não dê errado, pode ser um esforço desperdiçado se não
for bem pensado.
Uma pesquisa da Deloitte realizada em 2010 apontou que 83% das empresas encaram
as mídias sociais principalmente como uma ferramenta para ações de marketing e
divulgação de produtos e serviços; e 71% acreditam ser, principalmente, uma
maneira de monitorar a reputação da marca e o mercado.
O que as empresas não compreenderam ainda é que as mídias sociais são, antes de
qualquer coisa, uma poderosa plataforma de relacionamento com clientes e
parceiros. Algo assim como um “CRM social”.
Há uma preocupação grande em medir indicadores operacionais – quantos novos fãs
no Facebook ou seguidores no Twitter,
quantos visitantes no seu site e quanto tempo eles navegam em cada página,
quantos comentários no seu blog. Mas será que é isso o que realmente importa
quando se pensa em mídias sociais?
Em outras palavras, a sua empresa está realmente pensando em ouvir
consumidores, parceiros, investidores, todos os seus públicos? Ou está apenas
imaginando que as mídias sociais são uma maneira barata de disseminar
informações corporativas? Se tem alguma coisa que pode dar errado, é isso.
É o tal do relacionamento que vai fazer com que essas pessoas todas
efetivamente virem embaixadores da sua marca, recomendando-a para amigos (o
chamado net promoter score, ou a probabilidade de alguém sugerir a outra pessoa
que compre o seu produto ou serviço). E é o que vai fazer realmente diferença
na sua presença no mercado e fazer valer o seu investimento em mídias sociais.
Fonte: Mariela Castro
http://exame.abril.com.br/
O poder da rede
De acordo com pesquisa
realizada pela GfK, quarta maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e
quarto maior grupo mundial do setor, 43% dos brasileiros costumam usar mídias
sociais como Orkut, Facebook, Twitter e Youtube, entre outros.
O levantamento mostra também que 53% das pessoas das classes AB utilizam mídias
sociais, enquanto que nas classes CD os usuários não passam de 33%.
O uso de mídias sociais está ainda diretamente relacionado à faixa etária:
quanto mais jovem, maior a porcentagem de usuários.
“Embora o uso de mídias sociais tenha crescido no Brasil, o estudo constatou
que a utilização ainda é restrita, sendo o número de usuários maior entre as
pessoas com melhor nível socioeconômico e entre os mais jovens (de 18 a 34 anos)”,
comenta Cynthia Vieira, Diretora da Área de Business & Technology da GfK.
Ainda de acordo com a pesquisa, entre os usuários das mídias, 27% costumam
usá-las para pesquisar uma marca e 17% usam as ferramentas para recomendar uma
marca. Já as críticas ou elogios têm a mesma quantidade de citações, com 4%
cada.
O estudo revela que 52% dos entrevistados acreditam nos comentários que veem ou
leem sobre uma marca nas mídias sociais, sendo que quanto mais jovem o
consumidor, maior o nível de confiança nos comentários nas redes.
A pesquisa abordou também o quanto os comentários negativos podem influenciar a
opinião dos consumidores. Ao ler comentários negativos nas mídias sociais, 73%
dos entrevistados não mudam de opinião, mas buscam saber se eles são verdadeiros.
Fonte: http://www.empreendedor.com.br/
Rede social do Google quer
atrair empresas
“Nós queremos ter certeza
que você pode construir relacionamentos com todas as coisas que você se
importa.”
Foi assim que o Google anunciou o Google+ Pages, ferramenta que permite criar
páginas corporativas na rede social da empresa.
Agora é possível seguir as postagens de marcas, promover discussões e até fazer
um hangout (o chat em vídeo) com determinada empresa. O relacionamento pode ser
um simples clique no botão +1 na página da marca, mas o usuário também pode
adicionando-a aos seus círculos e seguir as atualizações.
O recurso ainda não foi liberado para todos, mas já há empresas que criaram
suas páginas para o lançamento: New York Times, Gol, Angry Birds e até os
Muppets.
Em julho, no primeiro mês de Google+, a empresa removeu páginas como a do
Mashable e a da Vila Sésamo — a alegação foi de que empresas não poderiam criar
perfis como pessoas. A empresa prometeu lançar ferramentas específicas para o
público corporativo. A novidade só foi lançada agora.
Segundo o Google, em breve qualquer pessoa poderá criar uma página semelhante
em http://plus.google.com/pages/create.
O Google+ também foi integrado às buscas. A empresa lançou o recurso Direct
Connect, que facilita o acesso à página da empresa no Google+. Bastará digitar
o nome do que você quer, antecipado por um símbolo “+” — por exemplo,
+LinkEstadão — para ser levado à página correspondente no Plus.
Veja o Video (link)
Fonte: Tatiana de Mello Dias
http://blogs.estadao.com.br/link/
Redes sociais são mais
ágeis que SAC como canal de reclamação
Resolveu trocar o aparelho
e, depois de 19 dias, ainda não tinha conseguido. Panossian pôs a boca nas
redes sociais: criou um blog e uma conta no Twitter para divulgar sua história.
Em menos de nove horas, um motoboy entregou um Xoom com 3G (ele havia comprado
uma versão mais barata, sem a tecnologia) na sua casa -a equipe de
monitoramento de redes sociais do Magazine Luiza identificou seu caso e
solucionou a questão.
"Fiz o blog porque não sabia mais o que fazer. Já tinha tentado todos os
canais", diz.
Panossian é um exemplo de algo cada vez mais comum: clientes que usam a
internet para reclamar de falhas de empresas são atendidos mais prontamente.
"Quando só existiam os canais tradicionais de SAC [serviço de atendimento
ao consumidor], muitos casos não eram resolvidos", diz Elizangela
Grigoletti, 33, gerente de inteligência e marketing da Miti, empresa que faz
monitoramento de redes sociais. "As empresas agem mais rapidamente, porque
acabam expostas. E o consumidor explora essa oportunidade."
"Aconselhamos a empresa a tratar o usuário das redes sociais com maior
urgência", diz Alessandro Barbosa Lima, 40, executivo-chefe da E.life,
outra empresa de monitoramento. "Quando procura as redes sociais, a pessoa
já está descrente. Não dá para ter o mesmo atendimento."
Barbosa diz que os SACs eram vistos sem relevância pelas empresas, algo
obrigatório por causa das leis do consumidor. "Hoje são tão importantes
quanto a área de marketing. Em cinco anos, as redes sociais vão ultrapassar o
atendimento do 0800."
Para o especialista em redes Augusto de Franco, 61, aumentou a capacidade de
controle e fiscalização das pessoas porque agora elas têm liberdade e
instrumentos. "As empresas não querem que a reputação da marca seja
comprometida."
TRANSPARÊNCIA E RAPIDEZ
A internet mudou completamente a forma como clientes e empresas se
relacionam.
Enquanto a interação no SAC ainda é unidirecional, as redes sociais deram poder
aos usuários. "Antes você reclamava para seus amigos e nada acontecia. Nas
redes sociais você escancara essa situação", afirma Renato Shirakashi,
cofundador da Scup, empresa de monitoramento de redes sociais.
Shirakashi fala em "tirania da transparência", uma nova realidade
para as empresas se adaptarem. "Você é obrigado a ser transparente, a ser
rápido e a se comunicar de uma forma não corporativa com o cliente. As empresas
não têm mais escolha. É mais fácil para o cliente e dá mais resultado."
Juliana Rios, superintendente do SAC do Santander, concorda. "Não existe
mais a opção de não estar nas redes sociais. O efeito avassalador atinge todo
mundo."
Ela diz que a expectativa de resposta é totalmente diferente nesse novo SAC:
"A própria rede não permite responder no dia seguinte".
No Santander, há três metas: protestos que chegam via Twitter têm de ser
atendidos em até duas horas; via Facebook, em 24 horas; via telefone, em até
cinco dias úteis. Outras empresas trabalham com prazos similares.
DISCRIMINAÇÃO
Para órgãos de defesa do consumidor, o tempo de resposta deveria ser um só.
"Qualquer tentativa da empresa de facilitar o contato é uma alternativa
válida, mas isso não pode virar uma forma de discriminação para um tipo de
público", diz a gerente de relacionamento do Idec (Instituto de Defesa do
Consumidor), Karina Alfano.
"As empresas dão prioridade para esse canal de comunicação, porque a marca
está sendo exposta de forma negativa. Um canal telefônico deveria ter o mesmo
atendimento de um on-line", avalia a gerente do Idec.
Para o instituto, trata-se de uma estratégia de marketing, e não de uma real
preocupação com o consumidor.
Assim como Santander, Magazine Luiza e outras empresas, a Whirlpool, das marcas
Brastemp e Consul, também têm um núcleo para monitorar redes sociais.
"Quando vem uma menção negativa [nas redes], nossa primeira missão é
entrar em contato e resolver o problema do cliente", diz a diretora de
marketing da empresa para a América Latina, Cláudia Sender.
"Nosso prazo de resposta é no mesmo dia, mas o ideal é responder aos
clientes em, no máximo, uma hora."
Ela afirma que mídias sociais vão ser um dos grandes canais de comunicação com
o cliente. "Os meios tradicionais ainda são fortes, mas precisamos pensar
no futuro. O consumidor não quer mais comunicação unilateral com a
empresa."
Fonte: Folha Online
Use vídeos online para
vender mais
O artigo de Brian Quinton
faz referência a uma ação da atriz para a marca de água mineral SmartWater em
que ela atua em um vídeo viral – que realmente tornou-se viral com mais de 9,5
milhões de views no YouTube.
No vídeo Aniston aparece ao lado de três “garotos da internet” em situações
divertidas com clichês de vídeos virais: animais, cachorrinhos, bebês em danças
inadequadas, e, claro, a marcação “sex tape” – indicando conteúdo sexual.
O consumo de vídeos online cresce a cada dia. Em uma pesquisa realizada pelas empresas
Frank N. Magid Associates e YuMe, 66% dos entrevistados disseram assistir mais
vídeos pela internet hoje que há 12 meses e 48% esperam ver ainda mais no
futuro. Setenta por cento deste público assiste a vídeos de cerca de cinco
minutos.
Você pode estar pensando: o que meu negócio tem a ver com isso? Como posso
atingir este público? O primeiro ponto é esclarecer que não há fórmula secreta
para tornar um vídeo viral. Não há realmente nenhuma abordagem científica para
o que cria buzz de vídeo em massa.
Mas há muitas maneiras de produzir um vídeo que pode gerar perspectivas para
fazer uma conversão de vendas, ou pelo menos, obter mais pessoas envolvidas com
o seu produto. Considere vídeos como descrição do seu produto. Quando se trata
de comprar, estamos todos muito ligados ao visual – nós queremos dar uma olhada
antes de comprar.
Números virais
• 49% dos entrevistados assistem vídeos online diariamente
• 7 horas é a média de horas gastas por semana assistindo a vídeos online
• 58% dos entrevistados fazem outras atividades enquanto assistem a anúncios de
TV
• 26% dos entrevistados fazem outras atividades enquanto assistem a anúncios
online
Ice.com é uma varejista on-line de jóias que adicionou vídeos de seus produtos
com descrições. São mais de três mil peças. Jóias são usadas para serem vistas
e com os vídeos os consumidores têm uma melhor noção de como a peça ficará em
uma pessoa. Com ele a pessoa fica mais tranquila para realizar a compra online.
Resultado: a taxa de conversão em compra dos visitantes que assistem alguns dos
vídeos disponíveis no site é quatro vezes maior que a daqueles que não
assistem. Já a devolução de produtos diminuiu em 25% – a empresa credita isto
ao fato dos clientes poderem visualizar melhor os produtos antes de comprar.
A Zappos.com também acrescentou mais de 50 mil vídeos ao seu site. A marca os
utiliza não só para transmitir informações sobre seus produtos como também para
consolidar-se como uma marca humanizada e que se importa com seus consumidores
– eles utilizam funcionários em seus vídeos.
A Zappos aproveita o entusiasmo de seus consumidores que criam e compartilham
vídeos em um canal no YouTube chamado ZapposExperience. São vídeos curtos e
simples, com cenas reais de clientes abrindo suas compras ou presentes. Se você
tem clientes satisfeitos, porque não deixa-los falar?
Outro exemplo dado pelo portal Entrepreneur é a empresa Milwaukee Electric
Tool, fabricante de ferramentas elétricas portáteis para construção, que
começou a adicionar vídeos a suas páginas em 2008 em resposta aos seus
clientes, que pediam para ver os produtos da marca em ação. Hoje eles têm cerca
de 50 vídeos em seu site. A empresa percebeu que os vídeos aumentaram o tráfego
do site em 30%, por isso decidiu incluí-los em seu e-mail marketing. Como? Com
imagem de uma das telas do vídeo e um link levando para a página em que está
hospedado. Resultado: uma taxa de cliques de 3% e uma crescente lista de
assinantes que já chega a seis dígitos.
E para um vendedor, estas são métricas muito atraentes!
Fonte: Camila Zanqueta
http://colunas.pegn.globo.com/